Granja do Têdo

Segundo a lenda, D. Thedon, cavaleiro cristão que, nos princípios do séc. XI, combatia os Mouros instalados no Douro, passau por esta terra e agradado com o sítio, D. Thedon assentou aqui residência e construiu casa e granja.

Tal era a valentia e tais os feitos de D. Thedon em combate que acabou por conquistar também o coração de uma princesa moura, Ardínia, filha de D. Alboazan, Rei Mouro de Lamego, que os cavaleiros combatiam. Por amor a D. Thedon, a princesa moura, acompanhada de uma dama de companhia, fugiu uma Ermida na margem do rio Távora.

Ardínia converteu-se pelo baptismo, ao Cristianismo, para poder casar com D. Thedon.
Alboazan, o Rei Mouro, ao saber da fuga da filha, seguiu Ardínia até ao santuário, onde a matou e atirou ao rio Távora.

Ao receber tal notícia, D. Thedon jurou morrer solteiro e nunca mais descansar a espada na luta contra os sarracenos até que, apanhado à traição, foi morto em combate e o seu corpo mutilado atirado às águas do rio que hoje usa o seu nome: o Rio Tedo.»

Granja do Têdo

Ponte Romana

Igreja Matriz

Pelourinho de arquitectura quinhentista.

Rio Têdo